O Lado Invisível das Viagens: O Que Não Se Vê nas Fotos

As redes sociais mostram o céu colorido e luminoso das auroras boreais, a luz perfeita a entrar por uma janela de madeira num hotel perdido no meio do nada, e a água cristalina de uma lagoa geotermal… E sim, tudo isso existe e é real.

Mas há algo que nunca aparece nas fotos: aquilo que a viagem te faz sentir.

A maior parte das imagens que vemos são resultado de segundos congelados no tempo.
Mas o que muitas vezes não se mostra é o vento gelado na cara, o silêncio que te faz escutar os próprios pensamentos, a emoção de chegar a um lugar depois de te perderes três vezes — e perceberes que o caminho errado também te levou a algo bonito.

Viajar pelos países nórdicos não é apenas sobre paisagens de cortar a respiração.
É sobre te sentires minúsculo diante da imensidão.
É sobre confrontares o teu ritmo com o ritmo da natureza.
É sobre abrandar.

Nos nórdicos podes até chegar ao final do dia com os dedos gelados, mas o coração vai estar sempre quente.

Quando vivia na Islândia, sentia constantemente uma paz absoluta, mesmo estando em casa.
Uma paz que não se explica, apenas se guarda no corpo e na memória.
Eu sabia que estava exatamente onde devia estar.

Esses momentos e emoções não têm filtro. Não têm hashtag.
Mas são eles que mudam tudo.

É por isso que, quando desenho uma viagem no Meraki Nordic, nunca penso apenas “onde vais tirar a foto perfeita”.

Penso no que vais sentir quando ninguém estiver a ver.
Penso no que vais descobrir quando estiveres rodeado de silêncio.
Penso no que vais levar contigo muito depois da mala estar desfeita.

E talvez seja esse o lado mais encantador das viagens:

O lado invisível. O que não se publica. O que não se explica. O que fica só para ti.

Viajar é bonito.
Mas o que é mesmo transformador…
É tudo aquilo que não se vê nas fotos.

Se estás à procura de uma viagem que te faça sentir e não apenas registar, estou deste lado para te ajudar a criar algo que não se resume a fotografias.

Com carinho,
Cátia Ferreira

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